Essa articulação sempre buscou, principalmente, garantir o direito dos moradores de contar sua própria história, muitas vezes esquecida ou relegada a um segundo plano na cidade. A reconstrução de memórias permite a afirmação de identidades múltiplas que definem os sujeitos e seu território na cidade. Esse processo é de suma importância, pois ter o “seu lugar” reconhecido como legitimamente integrante da cidade, abre perspectivas importantes para a participação política e para o reconhecimento de direitos básicos.
Assim, o NUMIM se constituiu como um espaço e meio de referência, preservação e disseminação das histórias, memórias e narrativas existentes no território e seus reflexos no presente. Sua principal contribuição foi consolidar a história e a memória dos moradores da Maré como parte fundamental da história do Rio de Janeiro.
Ações de pesquisa e disseminação, através da história oral, da coleta de depoimentos das moradoras e moradores da Maré. O principal resultado dessas ações são as duas publicações, feitas em 2012 e 2013.
Ações de formação interna da equipe de pesquisadores e articuladores, onde os conceitos de memória, identidade e território são as bases para as reflexões.
Ações e processos que envolvem história, arte e cultura no território da Maré. Temos refletido sobre os lugares de memória da Maré com projetos como o Maré a Céu Aberto.
Pretendem disseminar essas ações, memórias e documentos ao público interessado não apenas na Maré, mas nas pesquisas acerca da cidade do Rio de Janeiro.
O NUMIM expressou a sua relevância e pioneirismo no trabalho com Memórias, Identidades e Territórios, atuando diretamente nos processos de pesquisa e relação comunitária referente ao conjunto de favelas da Maré.
Fundador do NUMIM: Edson Diniz
Coordenadora geral: Jéssica Hipolito
Pesquisadora articuladora: Tereza Cristina Silva
Pesquisadores: Daniele Figueiredo da Silva, Ernani Alcides Alexandre da Conceição e Talita Lopes dos Santos
Articulador: Douglas Barreto
E-mail: numim@redesdamare.org.br | eixoarteecultura@redesdamare.org.br
WhatsApp Redes da Maré: (21) 99924-6462
Em 2021, foi implementado o programa "Caminhos da Maré", para lembrar os percursos traçados por moradores e instituições atuantes no território. Com edições mensais, as propostas temáticas giram em torno da história de formação das favelas e do bairro Maré, das ações voltadas à arte, cultura, gastronomia, memórias e identidades mareenses, focadas na organização coletiva e em experiências que revisitam e evidenciam o protagonismo dos moradores e instituições. O Programa é aberto para todos.
"Vida, Ancestralidade e Continuação - Carolina Maria de Jesus, Abdias Nascimento e Marielle Franco" mais a abertura da exposição "África Brasil - Abdias Nascimento: a Arte de um Guerreiro", em homenagem ao escritor que completaria 105 anos em 2019, considerado um defensor dos direitos das populações negras. | Formação do Núcleo de Identidades e Memórias da Maré com o projeto Sistema de Vínculos Solidários, da ActionAid Brasil, sobre representatividade social e autoestima. | Realização de pesquisas de campo, aulas de campo e registros para o projeto Maré a Céu Aberto em parceria com a Azulejaria. A abertura do projeto aconteceu com um encontro que reuniu Ailton Krenak, Mãe Celina de Xangô, Keyna Eleison e Paulo Knauss em uma roda de conversa sobre memória e ancestralidade no CAM.
Produção de “Cartografias Afetivas da Maré”, com poesias, crônicas, contos, fotos, HQs e “mapas afetivos” de várias autoras e autores mareenses em papelões recuperados por catadores locais. | Formações: “África e Diáspora - Negro e a Sociedade: história e cultura”, com a presença da doutora Aza Njeri; visão dos quilombos e das comunidades de negros, com o Nego Bispo, liderança quilombola no Piauí. | O NUMIM reforçou a área de publicações com um guia para as aulas de campo do Curso Pré-Vestibular da Redes da Maré e com a publicação de um livro infantil com histórias da Maré, além de retomar o Projeto Tecendo REDES de Histórias.
O Núcleo ampliou suas ações, abrindo um debate sobre questões ligadas à cultura negra e ao racismo, tão caras aos moradores da Maré. O projeto ‘Heranças Africanas’ se tornou uma ação permanente, com diferentes eventos, atividades e oficinas em 2016 e 2017, sobre a presença negra nas diferentes comunidades da região, incluindo a realização de um documentário pela ECOM sobre avós negras: As Griots da Maré. | II Seminário Tereza de Benguela, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha, no Centro de Artes da Maré (CAM).
Semana da Consciência Negra na Maré - “Kizomba - A Festa da Raça”. | Kizomba na Lona Cultural: atividade para crianças e oficina estético-emocional com as meninas Black Power para adultos. | Seminário “A favela e os 450 do Rio de Janeiro” que discutiu a construção da trajetória da cidade sob o olhar das favelas. Participaram os historiadores Luiz Antônio Edmilson (PUC-Rio) e Paulo Knauss (UFF), o geógrafo Jorge Barbosa, diretor do Observatório de Favelas, a antropóloga Adriana Facina (Museu Nacional) e Edson Diniz, diretor da Redes da Maré.
Publicação do livro “Memória e Identidade dos Moradores do Morro do Timbau e Parque Proletário da Maré”.
apagarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrapagarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrapagarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Lançamento do Livro “Memória e Identidade dos Moradores de Nova Holanda”, no Centro de Artes da Maré (CAM). | Kizomba, oficina de culinária afro-brasileira com o projeto Maré de Sabores, na Lona Cultural da Maré. | Oficinas de dança Kizomba com moradores da Maré. | Oficina do Kizomba com os alunos do preparatório do ensino médio.
apagarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrapagarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrapagarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS @ 2024 REDES DA MARÉ - Associação Redes de Desenvolvimento da Maré
As imagens veiculadas neste site tem como objetivo divulgar as ações realizadas para fins institucionais. Entendemos que todas as fotos e vídeos têm o consentimento tácito das pessoas aqui fotografadas / filmadas, mas caso haja alguém que não esteja de acordo, pedimos que, por favor, entre em contato com a Redes da Maré para a remoção da mesma (redes@redesdamare.org.br).